Em entrevista à agência de notícias Associated Press, o presidente Lula comparou a situação dos presos políticos em Cuba com a de presos comuns do Brasil. Lula declarou que a greve de fome não pode ser utilizada como pretexto para libertar pessoas em nome dos direitos humanos. O presidente pediu ainda respeito às determinações da Justiça cubana com relação à prisão dos dissidentes.
A última visita de Lula a Cuba, no mês passado, começou um dia depois da morte do dissidente Orlando Zapata Tamayo, que estava em greve de fome. A declaração, desta terça-feira, de Lula coincide com a divulgação, em Havana, de um novo pedido para que ele interceda em favor dos dissidentes e ajude a acabar com a greve de fome de e outro cubano, o sociólogo Gilhermo Farinas.
O Palácio do Planalto afirmou que não recebeu a carta dos dissidentes.
Fonte G1 (9/03/10)