"Vou à Bahia porque, se alguém fez o impossível para eu sair do país, foi Dado Galvão. Desde que filmou uma entrevista comigo em Havana, ele tem sido incansável. Mesmo quando me faltava esperança, ele a mantinha" YOANI SÁNCHEZ - FOLHA DE SÃO PAULO

No Senado Federal.


Justificar
“Estimada Yoani Sanchez
Prezado Cláudio Galvão,

Encaminho-lhes, em anexo, as notas taquigráficas do pronunciamento que fiz (Suplicy) ontem (03/11/2010) na tribuna, o primeiro após as eleições de 31 de outubro. Começo fazendo uma análise da vitória de Dilma. Na conclusão li a carta que enviei ao ex-presidente Fidel Castro Ruz em que faço um apelo para que ele peça às autoridades cubanas autorização para que a Yoani possa vir ao Brasil para a apresentação do documentário no dia 26 do corrente.

O abraço

Senador Eduardo Matarazzo Suplicy” (Enviado por e-mail em 04/11/2010)

Depois de ler a carta no plenário do Senado Federal, como parte do seu pronunciamento o Senador Suplicy acrescentou.

“(...) Encaminhei essa carta no dia 19 de outubro ao Sr. Embaixador Carlos Rafael Zamorra Rodriguez, da Embaixada de Cuba, a quem solicitei a gentileza de enviar a carta anexa, a qual será publicada como artigo pela revista Caros Amigos em novembro próximo, ao Exmo. Sr. Presidente Fidel Castro Ruz.
Disse também:

“(...) lembro ao Senhor Embaixador que aguardo a oportunidade de conversarmos pessoalmente. Tenho a convicção que o Embaixador do Brasil em Cuba sempre estará aberto ao diálogo com qualquer representante da Assembléia Nacional de Cuba.

Respeitosamente,

Senador Eduardo Matarazzo Suplicy (PT/SP)”

Então, reitero ao Sr. Embaixador Carlos Rafael Zamorra Rodriguez pedido para que possa tratar com todo respeito um Senador brasileiro, enviar esta carta e responder qual é a decisão de Cuba.
Reitero que a defesa que Dilma Rousseff fez acerca dos direitos humanos ainda hoje, inclusive em sua entrevista no Palácio do Planalto ao lado do Presidente Lula, é inteiramente consistente com essa proposição, porque ela disse que, em outros países, iria defender os direitos humanos e a liberdade.

Hoje também quero aqui ressaltar, Sr. Presidente, o quanto nós, brasileiros, inclusive a própria Srª Dilma Rousseff, desaprovamos, condenamos a possibilidade de a Srª Sakineh ser apedrejada ou morta por qualquer meio inadequado e condenada pelas autoridades da justiça iraniana. É importante o apelo que todos fazemos para que ela não seja morta.

No vídeo trecho da leitura da carta.