
Guillermo Fariñas afirma estar na 20ª greve de fome em 15 anos.
Blog governista diz que sistema de saúde tem que 'aturar seus caprichos'.
O opositor cubano Guillermo Fariñas, prêmio Sakharov 2010, completa nesta sexta-feira (10) sua primeira semana de greve de fome e sua saúde deteriora-se, segundo médicos oficiais, mas disse que se nega a ser hospitalizado para que não o acusem de usar o sistema de saúde gratuito.
"Me sinto fraco, muito cansado, tenho sonolência, mas enquanto estiver consciente não aceito ser hospitalizado, por conta do que foi publicado sobre minha pessoa no blog governista de Yohandry (www.yuhandry.com)", declarou Fariñas por telefone em sua casa em Santa Clara, 280 km a leste de Havana.
Yohandry publicou na quarta-feira uma mensagem na qual afirma que o "arsenal médico investido" para "manter Fariñas com vida" não poderia ser pago pelo opositor nem com os "50.000 euros" que ele ganhou com seu Prêmio Sakharov nem o "Parlamento Europeu" que o concedeu, mas um sistema de saúde que tem que "aturar" seus "caprichos".
O sociólogo e jornalista de 49 anos disse que explicou sua posição a uma equipe de sete médicos que o visitou na quinta-feira em sua casa, que lhe advertiu sobre a necessidade de receber cuidados hospitalares, o que foi confirmado por sua mãe, a enfermeira Alicia Hernández.
Com seu protesto, Fariñas pretende "causar o maior custo político ao governo" e "marcar pontos para o prêmio gordo, o de US$ 1 milhão, o Nobel da Paz", completou.
A greve de fome anterior realizada por Fariñas - que diz ter feito mais de 20 greves de fome nos últimos 15 anos - durou 135 dias de 2010 e teve como objetivo exigir a libertação de presos políticos.
O novo protesto pede que o governo julgue os "responsáveis" pela morte de um opositor em um hospital de Santa Clara, em 8 de maio, três dias depois de ter sido brevemente detido no parque dessa cidade.
Fontes: Da France Presse http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/06/opositor-cubano-rejeita-hospitalizacao-apos-1-semana-de-greve-de-fome.html
Blog governista diz que sistema de saúde tem que 'aturar seus caprichos'.
O opositor cubano Guillermo Fariñas, prêmio Sakharov 2010, completa nesta sexta-feira (10) sua primeira semana de greve de fome e sua saúde deteriora-se, segundo médicos oficiais, mas disse que se nega a ser hospitalizado para que não o acusem de usar o sistema de saúde gratuito.
"Me sinto fraco, muito cansado, tenho sonolência, mas enquanto estiver consciente não aceito ser hospitalizado, por conta do que foi publicado sobre minha pessoa no blog governista de Yohandry (www.yuhandry.com)", declarou Fariñas por telefone em sua casa em Santa Clara, 280 km a leste de Havana.
Yohandry publicou na quarta-feira uma mensagem na qual afirma que o "arsenal médico investido" para "manter Fariñas com vida" não poderia ser pago pelo opositor nem com os "50.000 euros" que ele ganhou com seu Prêmio Sakharov nem o "Parlamento Europeu" que o concedeu, mas um sistema de saúde que tem que "aturar" seus "caprichos".
O sociólogo e jornalista de 49 anos disse que explicou sua posição a uma equipe de sete médicos que o visitou na quinta-feira em sua casa, que lhe advertiu sobre a necessidade de receber cuidados hospitalares, o que foi confirmado por sua mãe, a enfermeira Alicia Hernández.
Com seu protesto, Fariñas pretende "causar o maior custo político ao governo" e "marcar pontos para o prêmio gordo, o de US$ 1 milhão, o Nobel da Paz", completou.
A greve de fome anterior realizada por Fariñas - que diz ter feito mais de 20 greves de fome nos últimos 15 anos - durou 135 dias de 2010 e teve como objetivo exigir a libertação de presos políticos.
O novo protesto pede que o governo julgue os "responsáveis" pela morte de um opositor em um hospital de Santa Clara, em 8 de maio, três dias depois de ter sido brevemente detido no parque dessa cidade.
Fontes: Da France Presse http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/06/opositor-cubano-rejeita-hospitalizacao-apos-1-semana-de-greve-de-fome.html