Ela estava internada há uma semana com insuficiência respiratória.
Segundo uma das porta-vozes do grupo, Berta Soler, Pollán, de 63 anos, não resistiu a uma parada cardíaca na tarde desta sexta.
Formado por mães e esposas de presos políticos cubanos, o grupo realiza manifestações pacíficas pela libertação dos dissidentes e participou do acordo mediado pela Espanha e a Igreja Católica que conseguiu libertar 52 presos.
O presidente americano, Barack Obama, lembrou neste sábado (15) o trabalho pela liberdade da líder do grupo opositor cubano, Laura Pollán, que morreu na véspera em Havana.
"Pollán e a silenciosa dignidade das Damas de Branco deram voz de forma valente ao desejo dos cubanos e de todo o mundo de viver em liberdade", afirmou o presidente em comunicado.
A principal líder das Damas de Branco, grupo de mulheres de ex-presos políticos, morreu na noite de sexta-feira (14) de uma parada cardiorrespiratória aos 63 anos em um hospital de Havana, onde tinha sido internada havia uma semana com insuficiência respiratória.
"As orações do presidente (Obama) estão com a família, amigos e colegas de Laura Pollán", afirmou a Casa Branca.
O governo americano reconheceu que "através de suas ações valentes, as Damas de Branco conseguiram chamar a atenção sobre o sofrimento daqueles que foram injustamente mantidos em prisões cubanas e impulsionaram as autoridades a libertar os prisioneiros políticos".