Em dezembro, a deputada Jandira Feghali pediu e conseguiu a evacuação das galerias do Congresso, alegando que sua colega de partido, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), fora chamada de “vagabunda”, quando, na verdade, os manifestantes – do alto do local destinado, de fato, aos manifestantes - haviam gritado às comunistas: “Vai pra Cuba!”
Na ocasião, a Polícia Legislativa chegou a utilizar uma arma taser no punho de um jovem chamado Alexandre; e até uma idosa, Ruth Gomes de Sá, foi imobilizada por um dos seguranças acionados por Renan Calheiros, a pedido de Jandira.
Agora que militantes de esquerda tumultuaram uma sessão que discutia a redução da maioridade penal na Câmara, desejada por 87% dos brasileiros, e demonstraram por que querem uma lei menos rigorosa ao praticar furtos em meio à confusão, como o da câmera de um jornalista do SBT, do celular de uma repórter do G1 e de uma mochila da TV Bandeirantes, além de um notebook, aquela mesma Jandira escreve no Facebook:
Pois é.
Para Jandira, a truculência não é dos militantes que impediram a votação dos deputados eleitos pelo povo, mas dos seguranças que ela só gosta de acionar contra seus adversários políticos.
Jandira é uma comunista exemplar: incuravelmente cínica; e aguerrida no estímulo à baderna, ao autoritarismo e ao banditismo.
Para a “juventude vitoriosa” contra a democracia, será que ela ofereceu um voo na classe executiva também? Ou só o tradicional pão com mortadela?
Por: Felipe Moura Brasil